NOVIDADES ESG

BlackRock, ESG e o Longo Prazo

Muita repercussão foi gerada com a informação que a gigante de investimentos BlackRock teria atingido o menor nível de investimento em propostas ambientais e sociais, chegando a 4% do total de investimentos,  ou um declínio de 47% em relação a 2021.

Muitos entenderam que este seria o início do fim para ESG, visto o poder de seguidores que a BlackRock tem, ou mais uma pá de cal no movimento woke nos Estados Unidos. Aliás, outras empresas anunciaram que não terão mais programas com cunho ativistas, deixando claro que seus fundamentos principais são de atender o mercado. E com certeza um receio do movimento “Go Woke, Go Broke”. 

Que bom que tudo isto esteja acontecendo…

Em nossa opinião ESG é uma lente de gestão capaz de trabalhar de forma estratégica e racional os riscos de passivos e o fortalecimento de oportunidades. Não recomendaríamos para o nosso cliente, transformar uma empresa em uma organização ativista.

Para o ativismo e mudanças sociais e ambientais, há a discussão de políticas públicas com a participação das organizações da sociedade civil e o poder público. Se uma determinada proposta social ou ambiental progride nas discussões e se torna lei, as empresas devem estar atentas às mudanças para evitar os riscos de passivos.

E se uma empresa quer se antecipar e assumir um posicionamento antes deste movimento se concretizar? 

Ela deve entender quais os riscos do protagonismo. Se for baixo, terá os benefícios em seus produtos, serviços ou imagem institucional. Se for alto, pode perder clientes, sofrer processos e ter sua imagem institucional impactada.

Desta forma, vamos ver no longo prazo qual foi o sentido e o impacto deste movimento estratégico da BlackRock. Por hora, duvido que tenha sido o sinal de que qualquer negócio vale, de qualquer forma. Há um enorme arcabouço de leis que as empresas que fazem parte da carteira de seus fundos de investimento têm de respeitar. O papel da governança é este. O dilema entre o curto e o longo prazo passa por análises de risco e retorno de capital. Ou seja, uma decisão estratégica.

No longo prazo poderemos entender os impactos em ESG de forma clara. No curto prazo é especulação.

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