NOVIDADES ESG

ESG tem que ter gestão, medição e avaliação

Durante o ano de 2023 e este primeiro semestre de 2024 foi comum ler matérias de diversas fontes falando de dificuldade de implementação da agenda de ESG. Que bom, afinal ESG não deve ser um compromisso vazio ou implementado em um passe de mágica.

Empresas tem tido percalços se o ESG for abordado com projetos soltos, desalinhados do modelo de negócio, sem uma preocupação de identificar a sua real contribuição e como medi-la. Isto é o modismo, cuja percepção de que ser pioneiro ou diferente é uma conquista. Ou o atendimento de pautas externas, sem o cuidado de avaliar o processo de internalização.

A busca pelo melhor resultado passa necessariamente em medir, buscar evidências, questionar processos e identificar o resultado. Não significa necessariamente voltar atrás, mas se tiver que fazer, voltar e então definir o novo caminho com indicadores, medição e avaliação.

Vale neste ponto, apontar para um fato novo em ESG. O surgimento de uma régua de gestão de ESG, publicado em dezembro de 2022 e já atualizado em 2024, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Trata-se do documento ABNT PR 2030 ESG Ambiental, Social e Governança (ESG) – Conceitos, diretrizes e modelo de avaliação e direcionamento para organizações. A PR vem de Prática Recomendada. A PR 2030 surge da análise de diversas normas ISO que estão no mercado brasileiro e algumas que estão no mercado internacional, a análise de réguas de avaliação do setor de crédito, securitização e investimentos e alguns códigos de conduta de associações empresariais. O documento base resultante deste trabalho passou o ano de 2022 sendo discutido por mais de 120 especialistas de diversos setores a convite da ABNT. A base metodológica da PR2030 é uma régua de avaliação dos critérios de ESG em cinco estágios de maturidade, que são o elementar, não estruturado, gerencial, estratégico e transformador.

Para quem tem usado o documento como orientador, fica claro que para cada modelo de negócio e porte de empresa, há um estágio da maturidade em cada critério aplicável. E que a empresa de forma consciente, pode decidir por evoluir. Seja porque faz sentido ter um diferencial competitivo, seja porque vai estar alinhado a sua cadeia de valor, ou seja, porque quer ficar longe de um risco ou de um passivo. Isto significa criar valor ao negócio.

Assim, com uma régua inteligente em ESG, dá para diagnosticar, fazer o plano de ação, implementar, monitorar, medir, avaliar ou reavaliar e seguir nos estágios de maturidade adequados. Vale ressaltar que para processos de certificação, o estágio mínimo para os critérios aplicáveis é ter processos gerenciais.

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